A LINGUAGEM CARTOGRÁFICA COMO SUPORTE AO DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO ESPACIAL DOS ALUNOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA
DOI:
https://doi.org/10.46789/edugeo.v7i13.493Resumo
Apesar dos mapas e globos serem percebidos por muitos como um símbolo da Geografia, são conhecidos os problemas e desafios que envolvem a dupla Educação Geográfica-Cartografia Escolar. Estamos entre aqueles que defendem a perspectiva de que a articulação entre a Educação Geográfica e a Cartografia Escolar possui grande relevância para o desenvolvimento do pensamento espacial dos estudantes da escola básica e que essa dimensão da inteligência é essencial para a cidadania consciente e para o exercício das mais diversas atividades profissionais e cotidianas. Para fundamentar essa posição, recorremos ao campo de pesquisas do pensamento espacial (spatial thinking), desenvolvido principalmente nos Estados Unidos no decorrer das últimas décadas. Dessa forma, adotamos a definição apresentada no relatório do National Research Council (2006) e que se tornou a referência nessa seara de investigação: “Pensamento espacial – um tipo de pensamento – é baseado na amálgama de três elementos: conceitos espaciais, instrumentos de representação e processos de raciocínio” (NRC, 2006, ix). Neste artigo, apresentamos, de maneira sinótica, os significados e articulações que envolvem esses três elementos e também alguns fundamentos para justificar a nossa defesa da pertinência desse campo científico como capaz de agregar potência teórica e metodológica à Cartografia Escolar brasileira.
PALAVRAS-CHAVE
Educação Geográfica. Cartografia Escolar. Pensamento Espacial.
CARTOGRAPHIC LANGUAGE AS A SCAFFOLD FOR THE DEVELOPMENT OF SPATIAL THINKING OF STUDENTS
ABSTRACT
Despite the fact that maps and globes are popularly known as symbols of geography, there are old and persistent problems and challenges that remain strong, concerning school cartography in geography education. We are among those who defend that Geography Education and School Cartography have both great importance for the development of spatial thinking among students in K-12 and that this dimension of intelligence is crucial for citizenship and for the practice of many professional and daily activities. To support this perspective we decided to betake the field research known as “spatial thinking”, developed mostly in the United States during the last two decades. As a consequence we adopted the definition that was presented in the report of the National Research Council (2006), which has become the main reference in the field: “Spatial thinking—one form of thinking— is based on a constructive amalgam of three elements: concepts of space, tools of representation, and processes of reasoning” (NRC, 2006, ix). In this paper we briefly present the meanings and connections between those three elements and also some foundations to justify our position that this scientific field is capable of adding theoretical and methodological power to Brazilian school cartography.
KEYWORDS
Geography Education. School Cartography. Spatial Thinking.
ISSN: 2236-3904
REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO EM GEOGRAFIA - RBEG
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