CARTOGRAFIA NA ESCOLA: caminhos palimpsetos

Autores

  • Rusvênia Luiza Batista Rodrigues da Silva UFG
  • Joycelaine Aparecida de Oliveira UFG

Resumo

A presença de preocupações teóricas com a Cartografia Escolar parece ter tido, até agora, qualquer coisa de proporcional com a presença de reflexões sobre a Geografia na escola. Isto se dá pelo grande aumento dos interesses de pesquisadores da Geografia Escolar por esse campo, embora sua definição não esteja completamente delimitada e nem superada. A intenção nesse texto é pensarmos a Cartografia por meio das experiências vividas como professoras dos anos iniciais do CEPAE onde experimentamos possibilidades de teorizar e pensar o ensino de cartografia para crianças e suas nuanças. Sendo assim far-se-á uma teorização da prática procurando retirar alguns dos pontos cegos desse caminho. Por tal fato é importante a ideia de palimpsesto. Como fazer uma teoria da prática? Neste caso, propusemos um caminho fluido de texto, relatando nossa experiência e suas aplicações, combinando nossa intuição, dando espaço para a poeticidade, e buscando a consistência tanto na nossa formação de base (Geografia) como no diálogo constante com professores do campo da Pedagogia. Acreditamos que o palimpsesto da prática docente consiste em limpar os caminhos do olhar para pensar o exercício alargado de ensinar cartografia para crianças na escola. Numa apresentação sumária do que vem adiante procurei organizar e analisar parte de um material elaborado e todo esse trabalho nos faz defender a ideia de que o professor pode ser produtor do conhecimento que ensina e que o conhecimento só pode ser produzido com condições objetivas, nas relações com os outros professores e no exercício constante de escuta, observação e crítica.

PALAVRAS-CHAVE

Escola básica. Ensino de Geografia. Anos iniciais. Cartografia escolar. 


CARTOGRAFIA EN LA ESCUELA: camiños palimpsestos

RESUMEN

Las preocupaciones teóricas con la cartografía escolar parecen haber tenido, hasta el momento, cualquier cosa de desproporcional con la presencia reflexiones sobre la Geografía en la escuela. Ello se da debido al gran aumento del interés de los investigadores de Geografía Escolar por ese campo, aunque su definición no esté completamente delimitada tampoco superada. Nuestra intención es pensar la Cartografía por medio de nuestras experiencias como profesoras de los grados iniciales del Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação de la Universidad Federal de Goiás, donde tuvimos posibilidades de teorizar y pensar la enseñanza de cartografía para niños y sus matices. Inicialmente se hará una teorización de la práctica con el fin de quitar algunos puntos ciegos del camino, por lo que es importante la idea de palimpsesto. Para tal, propusimos un camino fluido del texto, relatando nuestra experiencia y sus aplicaciones, usando nuestra intuición y dando espacio para la poeticidad, con el fin de llegar a la consistencia tanto en nuestra formación de base (Geografía) como en el diálogo constante con profesores del campo de Pedagogía. Creemos que el palimpsesto de la práctica docente consiste en limpiar los caminos para pensar el ejercicio de ensenar Cartografía para ninos en la escuela. Escuetamente, busqué organizar y analizar parte de un material elaborado, y todo ese trabajo me lleva a defender que el profesor puede ser productor del conocimiento que ensena y que dicho conocimiento solo puede producirse en condiciones objetivas, en las relaciones con otros profesores y en el ejercicio constante de escucha, observación y crítica. Al final, las actividades desarroladas ejemplifican maneras de pensar la escuela pulsante, la cartografía de los estudiantes y sus representaciones.

PALAVRAS CLAVE

Escuela Básica. Enseñanza de Cartografía. Anos Iniciales. Cartografía Escolar. 

 

ISSN: 2236-3904

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO EM GEOGRAFIA - RBEG

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Publicado

14/08/2017

Como Citar

da Silva, R. L. B. R., & de Oliveira, J. A. (2017). CARTOGRAFIA NA ESCOLA: caminhos palimpsetos. Revista Brasileira De Educação Em Geografia, 7(13), 79–96. Recuperado de https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/487