A CRIANÇA QUE ESCUTA NA PROFESSORA QUE GINGA:

a mobilização de saberes de uma educadora negra da periferia de Porto Alegre no seu “tornar-se professora”

Autores

  • Ronaldo Botelho UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.46789/edugeo.v10i20.770

Resumo

O artigo analisa a trajetória de uma professora negra na periferia de uma capital do sul do Brasil e tem como objetivo explicitar como valores e memórias de uma certa formação étnico-racial podem influir no processo de “tornar-se professora”. O estudo se baseia em uma entrevista direta, realizada durante a atividade de uma disciplina de um curso de pós-graduação e tem como instrumental teórico-metodologico a autobiografia, concebida como uma ‘tipologia das mediações sociais” (NÓDOA e FINGER, 1988), construída a partir de “saberes distintos” (TARDIF, 2002). Recorremos, ainda, aos conceitos de Conscientização em FREIRE (1979) e outras referências em J. CANDAU e M.C. PASSEGI.

PALAVRAS-CHAVE

Autobiografia, Saberes, Práticas.

 

THE CHILD’S LISTENING TO THE TEACHER’S GINGA STYLE: the knowledge mobilization of a black educator from the outskirts of Porto Alegre on "becoming a teacher"

ABSTRACT

This article analyzes the pathway of a black teacher from a capital city in South Brazil and aims to explain how memories and values of a certain ethnic- racial education may influence the “becoming a teacher” process. The study, carried out during a postgraduate course activity, is based on a direct interview and its theoretical and methodological tool is autobiography, which was conceived as “typology of social mediation”(NÓDOA e FINGER,1988) and built from “distinct knowledge”(TARDIF, 2002). We have yet used the Critical Consciousness approach by Freire (1979) and other references in. Candau and M.C. PASSEGI.

KEYWORDS

Autobiography, Knowledge, Practices.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

20/01/2021

Como Citar

Botelho, R. (2021). A CRIANÇA QUE ESCUTA NA PROFESSORA QUE GINGA:: a mobilização de saberes de uma educadora negra da periferia de Porto Alegre no seu “tornar-se professora”. Revista Brasileira De Educação Em Geografia, 10(20), 562–579. https://doi.org/10.46789/edugeo.v10i20.770