O ENSINO DA HISTÓRIA E DA GEOGRAFIA:
pressupostos psicológicos e pedagógicos dos círculos concêntricos
DOI:
https://doi.org/10.46789/edugeo.v11i21.1129Resumen
O ensino dos estudos sociais nos anos iniciais do ensino fundamental é a temática deste artigo. Por que ensinamos estudos sociais, história e geografia, nos anos iniciais da educação básica da forma como ensinamos? Que fundamentos psicológicos e pedagógicos dão lastro à tradição curricular de ensino dos estudos sociais (história e geografia) dispostos em círculos concêntricos? O objetivo é fustigar a tradição consolidada em torno da forma como ensinamos os conhecimentos dos estudos sociais nos anos iniciais do ensino fundamental da educação básica. Apesar da reflexão se originar de constatações do mundo prático, trata-se de um ensaio teórico. A linguagem é o horizonte de onde abordamos o objeto. Trata-se de dizer e interpretar o mundo e as coisas, dialogando com as diferentes tradições epistemológicas, contudo demarcando um olhar crítico e reflexivo sobre a problemática. Após uma breve apresentação das questões epistemológicas implicadas nos círculos concêntricos, a reflexão que segue se estrutura em dois movimentos: o primeiro discute a concepção naturalista de desenvolvimento psicológico humano da modernidade a partir do pensamento de Comenius e o segundo reflete sobre as implicações pedagógicas dessa concepção de desenvolvimento para a educação.
Palavras-chave
Estudos sociais, Círculos concêntricos, Fundamentos psicológicos e pedagógicos.
TEACHING HISTORY AND GEOGRAPHY: psychological and pedagogical assumptions of concentric circles
Abstract
The teaching of social studies in the initial years of elementary education is the theme of this article. Why do we choose certain ways of teaching social studies, history and geography in the early years of basic education? What psychological and pedagogical foundations give weight to the curricular tradition of teaching social studies (history and geography) arranged in concentric circles? The aim of this essay is to question the consolidated tradition concerning the way we teach social studies in the initial years of elementary education. Although this discussion comes from the findings of the practical world, it is a theoretical reflection. The language is the horizon from which we approach the object. It is about telling and interpreting the world and things, dialoguing with different epistemological traditions, however demarcating a critical and reflective view on the problem. After a brief presentation of the epistemological issues involved in the concentric circles, the reflection that follows is structured in two movements: the first one discusses the naturalistic conception of human psychological development of modernity, according to Comenius’ ideas; and the second one reflects on the pedagogical implications of such conception for educational development.
Keywords
Social studies, Concentric circles, Psychological and pedagogical foundations.
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