Práticas e discursos espaciais da paisagem em Porto União da Vitória (SC/PR):
uma reflexão teórica e metodológica sobre o ensino de Geografia
DOI:
https://doi.org/10.46789/edugeo.v12i22.1134Resumo
O texto investigativo que apresentamos tem o objetivo de desenvolver uma reflexão teórica e metodológica a partir de uma situação-problema identificada em momentos anteriores do projeto de pesquisa intitulado “Práticas espaciais e a transformação da paisagem em Porto União da Vitória (SC/PR) no período do Contestado: espaço-tempo e ensino de Geografia”. O problema identificado está relacionado a como o Santo de Bronze do Monge João Maria pode distorcer a identidade narrativa da população cabocla, tornando-a ainda mais excluída dos espaços e práticas de representação espacial. A partir da articulação desse contexto com reflexões teóricas e metodológicas sobre o currículo narrativo e com o pensamento e raciocínio geográfico, foi possível desenvolver uma proposta de ensino de Geografia que possa, minimamente, fazer com que os alunos, sobretudo os descendentes de caboclos, possam entender os impactos da problemática em suas vidas imediatas, bem como auxiliar no processo de desenvolvimento de práticas que os tornem protagonistas no processo de construção de espaços de representação da sua cultura.
Palavras-chave
Ensino de Geografia, Práticas espaciais, Representação espacial.
Prácticas y discursos espaciales del paisaje en Porto União da Vitória (SC/PR): reflexiones teóricas y metodológicas sobre la enseñanza de la Geografía
Resumen
El texto que presentamos tiene como objetivo desarrollar una reflexión teórica y metodológica a partir de una situación-problema identificada en momentos previos del proyecto de investigación titulado “Prácticas espaciales y la transformación del paisaje en Porto União da Vitória (SC/PR) durante el período del Contestado: espacio-tiempo y enseñanza de la Geografía”. El problema identificado está relacionado con cómo el Santo de Bronce del Monge João Maria puede distorsionar la identidad narrativa de la población cabocla, haciéndola aún más excluida de los espacios y prácticas de representación espacial. A partir de la articulación de este contexto con reflexiones teóricas y metodológicas sobre el currículum narrativo y con el pensamiento y razonamiento geográfico, fue posible desarrollar una propuesta de enseñanza de la Geografía que puede, mínimamente, hacer posible a los estudiantes, especialmente a los descendientes de caboclos, comprender los impactos del problema en sus vidas inmediatas, así como apoyar en el proceso de desarrollo de prácticas que los hagan protagonistas en el proceso de construcción de espacios para representar su cultura.
Palabras clave
Enseñanza de la Geografía, Prácticas espaciales, Representación espacial.
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