IMPLICAÇÕES DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS RECENTES PARA OS PROFESSORES E FORMADORES DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA
DOI:
https://doi.org/10.46789/edugeo.v10i19.914Resumo
Este artigo apresenta o texto atualizado da palestra proferida no 14o Encontro Nacional de Práticas de Ensino em Geografia (ENPEG). Seu enfoque buscou atender à proposta da mesa- redonda, apresentando, primeiro, um questionamento sobre as políticas educacionais recentes, no âmbito geral e para a geografia brasileira: as mudanças na política educacional estão a serviço de combater desigualdades, muitas históricas? Segundo, como, na educação geográfica escolar, tais documentos dialogam com docentes e estudantes, especialmente dos sistemas públicos. Seguindo, desenvolve uma leitura do cenário recente, apontando problemas relativos ao lugar dos sujeitos dominantes nas proposições e o lugar reservado à educação popular e a relação com a universidade e escolas. Sob a ideia das hierarquias socioespaciais, alguns problemas servem para tensionar o debate: identifica-se alguma ruptura com a matriz neoliberal burguesa, qual o lugar da docência, qual docência? Para a interlocução no evento, foram apresentadas algumas questões: nesses documentos, qual o lugar do geográfico e da Geografia na educação escolar; qual futuro? Este artigo se encerra propondo ações e desafios à prática curricular sob a autoria de professoras e professores em distintos espaços, especialmente na prática pedagógica: uma geografia do Brasil que expresse sua condição de país inventado, sua diversidade étnica, linguística e territorial. Uma docência como ato de rebeldia, uma afronta.
Palavras-chave
Políticas educacionais, Educação geográfica, Docência, Geografia
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