A CIÊNCIA GEOGRÁFICA E O ENSINO DE GEOGRAFIA DOS ANOS 1980 AOS DIAS DE HOJE: uma avaliação
DOI:
https://doi.org/10.46789/edugeo.v9i18.747Resumo
Nos últimos trinta anos, a ciência geográfica no Brasil sofreu uma alteração em seus fundamentos teórico-epistemológicos. A análise da qualidade dessa transformação em seus fundamentos não é exatamente uma tarefa fácil, tanto quanto o entendimento dessa mudança em suas características está longe de encontrar unanimidade. Trinta anos atrás, a geografia era acusada de raquitismo teórico, e que os geógrafos tinham uma percepção muito ruim da história de sua disciplina e seu desenvolvimento. Uma crítica que tinha por base uma insegurança quanto à identidade da disciplina e, por sua vez, uma titubeante resposta à pergunta “o que é geografia”. No entanto, não conhecer profundamente o que se tem em mãos fornece condições para uma crítica e o desenvolvimento de uma sólida alternativa? Essa situação pode se mostrar especialmente dramática quando pensamos no ensino de geografia. Todavia, a pergunta principal deste trabalho decorre dessa situação: se não sabemos ou não enfrentamos a questão do que seja geografia, podemos ter segurança em como ensinar esse conteúdo? Ou, devido a essa incerteza, não abrimos as portas para uma descaracterização do ensino de geografia? Não teríamos, em nome da crítica, descaracterizado o conteúdo de geografia e, com isso, os seus propósitos, ou seja, por que se ensina geografia?
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