Como combater políticas nefastas?

currículos nacionais, formação de professores e educação em Geografia

Autores

  • Hugo Heleno Camilo Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.46789/edugeo.v14i24.1419

Palavras-chave:

Políticas de currículo, Educação em Geografia, BNCC Formação de Professores, Crítica

Resumo

Revisitando questionamento proposto durante o 15º Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino de Geografia (ENPEG), neste artigo parto da perspectiva pós-estrutural de currículo com a qual opero e, a partir dela, desenvolvo uma crítica à ideia de currículo nacional, que considero sustentar a ampla política da BNCC, incluindo-se a ideia de uma BNC-Formação. Mobilizo aportes teóricos de Laclau e Derrida para pensar a política como texto produzido continuamente por incontroláveis processos de tradução. Focalizo produções intelectuais relacionadas à BNCC, entendendo-as como momentos da política, para problematizar o modo como o campo da Educação/Ensino de Geografia tem atuado na relação com a produção de currículos nacionais. Concluo destacando que o campo é marcado também: por reiterar perspectivas hierarquizantes de currículo, compreendendo-o como rol de conteúdos a ser implementado nas escolas (top-down); por mobilizar perspectivas favoráveis à padronização do que acontece no cotidiano, por meio da afirmação da BNCC e da BNC-Formação, da defesa do aumento do controle através de novas prescrições à escola ou de proposições corretivas às atuais políticas; por articular sentidos de uma agenda crítica na reiteração de currículos nacionais, que visam combater o que é produzido nas escolas, as diferenças produzidas na relação com a geografia.

 

How to fight nefarious policies?: national curriculum, teacher education and Geography education

Abstract

Revisiting a question proposed during the 15th National Meeting on Didactics and Practice of Teaching Geography (ENPEG), in this article I depart from the post-structural perspective of curriculum with which I operate and, from it, I develop a critique of the idea of a national curriculum, which I consider supporting the broad policy of the BNCC, including the idea of a BNC-Training. I mobilize theoretical contributions from Laclau and Derrida to think of policies as a text continuously produced by uncontrollable processes of translation. I focus on intellectual productions related to the BNCC, understanding them as political moments, to problematize the way in which the field of Geography Education/Teaching has acted in relation to the production of national curricula. I conclude by highlighting that the field is also marked: by reiterating hierarchical curriculum perspectives, understanding it as a list of contents to be implemented in schools (top-down); for mobilizing perspectives favorable to the standardization of what happens in everyday life, through the affirmation of the BNCC and the BNC-Formação, the defense of increased control through new prescriptions for the school or corrective propositions to current policies; for articulating senses of a critical agenda in the reiteration of national curricula that aim to combat what is produced in schools, the differences produced in the relationship with geography.

Keywords

Curriculum policies; Geography Education; BNCC; Teacher Education; Criticism.

 

¿Cómo combatir las políticas nocivas? : curriculum nacional, formación docente y educación en geografía

Resumen

Retomando la pregunta planteada durante el XV Encuentro Nacional de Didáctica y Práctica de la Enseñanza de la Geografía (ENPEG), en este artículo parto de la perspectiva postestructural del currículo con la que opero y, en la cual me apoyo para cuestionar  la idea de un currículo nacional que, considero, apoya la política amplia de la BNCC, incluyendo la idea de una BNC -Formación. Utilizo los aportes teóricos de Laclau y Derrida para pensar la política como un texto que es producido continuamente a través de procesos incontrolables de traducción. Me centro en las producciones intelectuales relacionadas con la BNCC, las cuales considero como momentos políticos, para problematizar el modo en que el campo de la Educación/Enseñanza de la Geografía ha actuado en relación a la producción de los currículos nacionales. Finalizo destacando que el campo se delimita también al: reiterar perspectivas curriculares jerárquicas, entendidas como un listado de contenidos a implementar en las escuelas; al movilizar perspectivas favorables a la normalización de lo que sucede en la vida cotidiana, a través de la afirmación de la BNCC y del BNC-Formación , al defender  un mayor control  entregando nuevas recetas para la escuela o propuestas que objetivan corregir las políticas vigentes; al articular sentidos de una agenda crítica en la reiteración de currículos nacionales que apunten a combatir lo producido en las escuelas y las diferencias producidas en  relación con la geografía.

Palabras clave

Politicas curriculares; Educación en Geografía; Formación Docente BNCC; Crítica.

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Publicado

02/06/2024

Como Citar

Costa, H. H. C. (2024). Como combater políticas nefastas? currículos nacionais, formação de professores e educação em Geografia. Revista Brasileira De Educação Em Geografia, 14(24), 05–26. https://doi.org/10.46789/edugeo.v14i24.1419