A heterogeneidade criadora juvenil e a elaboração de sua condição cidadã com o suporte das ferramentas digitais
DOI:
https://doi.org/10.46789/edugeo.v15i25.1409Palabras clave:
Heterogeneidad creadora, Juventud, Herramientas digitales, CiudadaníaResumen
Ese texto, presentado en el 15º Encontro Nacional de Práticas de Ensino em Geografia (Encuentro Nacional de Prácticas de Enseñanza en Geografía - ENPEG 2022), resulta de las investigaciones y análisis realizados en el doctorado de su autor y aborda la heterogeneidad creadora de la ciudadanía presente en las acciones y movilizaciones políticas juveniles más recientes en Brasil, acciones estas respaldadas en las modernas herramientas digitales de información y comunicación (TICs). Con el aporte de la Teoría Histórico-Cultural y de la Geografía Crítica, así como del materialismo histórico dialéctico pertinente a ambos campos teórico-metodológicos, este trabajo está basado en los datos obtenidos por medio de entrevistas semiestructuradas (presenciales y remotas) y estudio de caso. Su propósito es discutir, bajo la perspectiva cualitativa, las mediaciones y processos educacionales realizados en el ámbito de las siguientes movilizaciones: ocupaciones secundaristas ocurridas en Brasil en 2015 y 2016 - "Grupo Ocupas" y en las acciones juveniles organizadas por la juventud de Heliópolis, en São Paulo - "Observatorio de Olho na Quebrada", especialmente en las actividades que desarrollaron para mitigar los impactos provocados por el aislamiento social impuesto por la pandemia de Covid-19. Los abordajes y análisis realizados permitieron el reconocimiento de la amplia utilización de las herramientas digitales por la juventud y la estrecha relación entre el uso de estas herramientas y los éxitos logrados por las acciones. Todas las estrategias de acción y las futuras formas de organización de las luchas, en ambos los grupos de jóvenes considerados se compartieron con sus integrantes de forma muy rápida y amplia por medio de aplicaciones de conversación. Además de eso, los modos de organización y movilización presentados por las actividades desempeñadas por la juventud estudiada señalaron caminos importantes para las futuras prácticas pedagógicas, una vez que demostraron la necesidad de consideración de las mediaciones realizadas fuera del ámbito escolar, de modo no formal, para el proceso de desarrollo de conceptos, no solamente el de ciudadanía, enfatizado en este estudio, sino, sobre todo, para el desarrollo del conocimiento humano y para las necesarias transformaciones de las condiciones materiales existentes.
Descargas
Citas
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
CAMPOS, Antônia Maria et al. Escolas de luta. São Paulo: Veneta, 2016. (Coleção Baderna).
CARRANO, Paulo. Jovens, escolas e cidades: desafios à autonomia e à convivência. In: Jovens, território e práticas educativas. Revista Teias. V. 12, nº 26, set./dez; 2011.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em redes. Vol. I. (Trad.) Roneide Venancio Majer. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Aprender sobre a cidade: a geografia urbana brasileira e a formação de jovens escolares. Revista Geográfica de América Central, número especial, 2011, p. 1-18.
CORTI, Ana Paula de Oliveira; CORROCHANO, Maria Carla; ALVES, José. “Ocupar e resistir”: a insurreição dos estudantes paulistas. In: COSTA, A. A. F; GROPPO, L. A. (Orgs.) O movimento de ocupações estudantis no Brasil. São Carlos: Pedro & João Editores. p. 85-117, 2018.
GOHN, Maria da Glória. JOVENS NA POLÍTICA NA ATUALIDADE - uma nova cultura de participação. Cad. CRH, vol.31, nº.82. Salvador: jan./abr. 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0103-49792018000100008. Acesso em 10 ago. 2020.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e educação. São Paulo: Cortez, 2012.
GROPPO, Luís Antonio Groppo. A. O novo ciclo de ações coletivas juvenis no Brasil. In: COSTA, A. A. F; GROPPO, L. A. (Orgs.) O movimento de ocupações estudantis no Brasil. São Carlos: Pedro & João Editores. p. 85-117, 2018.
GROPPO, Luís Antonio Groppo. Dialética das juventudes modernas e contemporâneas. Revista de Educação do Cogeime, ano 13, nº 25, dez., 2004.
HARVEY, David. Cidades rebeldes: do direito à cidade à revolução urbana. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2010. Aglomerados subnormais: primeiros resultados. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/ Acesso em 05 jan. 2021.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico de 2022. Rio de Janeiro, 2023. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/22827-censo-demografico-2022. Acesso em 06 mai. 2024.
KUBOYAMA, Rey; CUNHA, Fábio César Alves. “A escola é nossa!”: territorialidades do movimento estudantil nas ocupações das escolas de Londrina (PR) em 2016. Revista NERA, v. 22, n. 49, p. 31-58, 2019.
OLIVEIRA, Cláudio; MOURA, Samuel Pedrosa; SOUSA, Edinaldo Ribeiro de. TIC’S NA EDUCAÇÃO: a utilização das tecnologias da informação e comunicação na aprendizagem do aluno. Pedagogia em Ação, v. 7 n. 1, 2015, p.75-94.
PAVANI, Marcos Roberto. Atividade mediatizadora, juventude e a apropriação política dos espaços por meio da heterogeneidade criadora. Tese (Doutorado), Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, São Carlos 2021.
PETROVSKI, Arthur V. Psicología General: Manual didáctico para los institutos de Pedagogia. Moscú: Editorial Progreso, 1980.
ROSSI, Marina. MBL monta contraofensiva para desocupar escolas no Paraná. 2016. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/29/politica/1477698231_566717.html. Acesso em 20 mai. de 2021.
SANTIS, Marília de. De favela a bairro educador: protagonismo comunitário em Heliópolis. Dissertação (Mestrado), Universidade Nove de Julho – UNINOVE, São Paulo, 2014.
SANTOS, Andrea Pereira dos; CHAVEIRO, Eguimar Felício. A Constituição das identidades juvenis na metrópole contemporânea: a interface entre lugares e práticas socioespaciais. In: PAULA, Flávia Maria de Assis; CAVALCANTI, Lana de Souza; PIRES, Lucineide Mendes. (Orgs.). Os jovens e suas espacialidades. Goiânia: Editora Espaço Acadêmico, 2016.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 23ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2013.
SANTOS, Milton. O país distorcido: o Brasil, a globalização e a cidadania. RIBEIRO, Wagner Costa Ribeiro (org.). São Paulo: Publifolha, 2002.
SERRANO, Elsie Alejandrina Pérez. Proposições sobre a categoria Zona de Desenvolvimento Proximal na Educação Infantil. Relatório (Pós-doutorado), Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, São Carlos 2018.
SINGER, André. Brasil, junho de 2013: classes e ideologias cruzadas. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, n. 97, p. 23-40, nov. 2013.
TURRA NETO, Nécio. Relações entre sociabilidade juvenil e mercado da diversão noturna em cidades médias. In: PAULA, Flávia Maria de Assis; CAVALCANTI, Lana de Souza; PIRES, Lucineide Mendes. (Orgs.). Os jovens e suas espacialidades. Goiânia: Editora Espaço Acadêmico, 2016.
VÁZQUEZ, Adolfo S. Filosofia da Práxis. 1ª ed. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
VYGOTSKY, Lev. S. Obras escogidas: problemas del desarrollo de la psique. Tomo III. Madrid: Visor Distribuiciones, 1995.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Proposta de Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na Revista Brasileira de Educação em Geografia, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98)
2. A Revista Brasileira de Educação em Geografia tambem segue a "Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre".
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).