ESCOLA, PARA QUE TE QUERO!?
Distensões sobre os sentidos da educação pública e a ideia de manejo de contextos
DOI:
https://doi.org/10.46789/edugeo.v10i19.911Resumo
Este artigo objetiva problematizar distensões acerca dos sentidos e finalidades da educação pública a partir do debate sobre as interações entre os paradigmas da igualdade e da diversidade. Apresenta bases e implicações da operacionalização desses paradigmas no campo educacional, destacando contradições e disputas na conformação dos currículos que decorrem dessa interação. Como estratégia de diálogo entre estes paradigmas, sugere-se o debate em torno da teoria dos códigos e da ideia de manejo de contextos de Basil Bernstein, como dispositivos intelectuais para a compreensão das diferentes demandas e tensões em torno da educação pública. Busca-se também refletir sobre como os discursos disciplinares especializados se recontextualizam e se relacionam com diferentes e desiguais contextos de realização das aprendizagens. Por fim, destaca-se o papel das referidas proposições de Bernstein na promoção de uma escola mais justa, ou seja, comprometida com o reconhecimento e valorização das diferenças e com o acesso mais igualitário às diversas formas de saberes que compõem os currículos escolares.
Palavras-chave
Educação pública, Currículos, Manejo de contextos, Escola justa
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