Cartografando Florianópolis
experimentando as possibilidades do mapa
DOI :
https://doi.org/10.46789/edugeo.v13i23.1107Mots-clés :
Cartografia escolar, Carto-falas, Imaginários geográficosRésumé
Este artigo busca ampliar os horizontes do trabalho com a cartografia na educação básica. Para tanto, trouxemos a experiência da atividade Cartografando Florianópolis, realizada com um sétimo ano de uma escola da Rede Municipal de Ensino. A atividade gerou dezessete mapas e suas carto-falas, produzidos pelos alunos com o objetivo de problematizar o mapa clássico, como única maneira de representar o espaço, e traçar outros imaginários geográficos existentes sobre a cidade. A investigação teve como marco teórico estudiosos da cultura visual, cartografia e ensino de Geografia como Verónica Hollman, Gisele Girardi e Jörn Seemann. A análise dos mapas e suas carto-falas demonstrou como os registros visuais são importantes para entendermos as imaginações geográficas acerca da cidade representada. A Florianópolis representada pelos alunos está relacionada ao seu espaço de convivência, às características do bairro e aos lugares que conheceram com a escola. Os mapas trabalhados em sala de aula foram além dos conceitos cartográficos do espaço, quando trouxeram feições do cotidiano e, até mesmo, de percepções sentimentais da cidade e com a cidade. Evidenciamos, assim, que sentimentos também perpassam o espaço vivido dos alunos, por isso, foram representados simbolicamente nos mapas e nas carto-falas investigados.
Palavras-chave
Cartografia escolar, Carto-falas, Imaginários geográficos.
Mapping Florianópolis: experimenting with the possibilities of the mapa
Abstract
This paper aims to broaden analytical horizons for the working with cartography in basic education. For this, we brought the experience of the Cartografando Florianópolis activity carried out with the seventh year of a school in the Municipal Education. There are a total of seventeen maps and their speech cards produced by the students with the aim of problematizing the classic map as the only way to represent space and trace the existing geographic imaginaries about the city. The research was the theoretical framework for visual culture, cartography and teaching of geography such as Verónica Hollman, Gisele Girardi and Jörn Seemann. The analysis of the maps and their speech cards demonstrated how the visual records are important to understand the geographic imaginations about the represented city. The Florianópolis represented by the students is related to their living space, the characteristics of the neighborhood, the places they got to know with the school. The maps worked on in the classroom can go beyond the cartographic concepts of space, when they bring everyday features and even sentimental perceptions of the city and the city. Thus, we evidenced that feelings also permeate the space experienced by the students, and that is why they were symbolically represented on maps and in speech cards.
Keywords
Teaching geography, School cartography, Geographic imaginaries.
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