A PRODUÇÃO DA ESCALA GEOGRÁFICA SEGUNDO CRIANÇAS NA CIDADE DA COPA DO MUNDO
DOI :
https://doi.org/10.46789/edugeo.v8i16.549Mots-clés :
escala geográfica, crianças, cidade, Copa do Mundo 2014Résumé
Este estudo parte do princípio que a cidade e seus espaços atuam diretamente no desenvolvimento humano, fornecendo elementos educativos, forjando significações e o modo das crianças ser-e-estar no mundo. A cidade de Cuiabá/MT foi escolhida para sediar um dos maiores megaeventos esportivos privados: a Copa do Mundo FIFA. O movimento provocou diversas intervenções na paisagem da cidade. Tem-se como ancoragem teórica a Teoria Histórico-Cultural (VIGOSTKI, 2010) em diálogo com os estudos de Smith (2000) sobre a produção da escala geográfica. Soma-se a estes autores, as análises de Sennett (2014a, 2014b) e de Jovchelovitch (2000) que se inserem no debate em relação aos espaços públicos. A produção da escala geográfica revela o mundo-vivido das crianças orientadas por significações neoliberais e a construção de “espaços domesticados”. Tais locais possibilitam encontros restritos a pessoas do mesmo estrato social. Portanto, nota-se a tendência das crianças de assumirem a configuração do espaço privado como referência para se pensar o espaço público, sendo definido como lugares gratuitos.
Palavras-chave
Escala geográfica, Crianças, Cidade, Copa do Mundo 2014.
LA PRODUCCIÓN DE LA ESCALA GEOGRÁFICA SEGÚN NIÑOS EN LA CIUDAD DE LA COPA DEL MUNDO
Resumen
En este estudio parte del principio que la ciudad y sus espacios actúan directamente en el desarrollo humano, proporcionando elementos educativos, forjando significaciones y el modo de los niños ser-y-estar en el mundo. La ciudad de Cuiabá / MT fue elegida para albergar uno de los mayores megaeventos deportivos privados: la Copa Mundial de la FIFA. El movimiento provocó diversas intervenciones en el paisaje de la ciudad. Se tiene como anclaje teórico la Teoría Histórico-Cultural (VIGOSTKI, 2010) en diálogo con los estudios de Smith (2000) sobre la producción de la escala geográfica. Se suman a estos autores, los análisis de Sennett (2014a, 2014b) y de Jovchelovitch (2000) que se inscriben en el debate en relación a los espacios públicos. La producción de la escala geográfica revela el mundo-vivido de los niños orientados por significaciones neoliberales y la construcción de "espacios domesticados". Tales locales posibilitan encuentros restringidos a personas del mismo estrato social. Por lo tanto, se nota la tendencia de los niños a asumir la configuración del espacio privado como referencia para pensar el espacio público, siendo definido como lugares gratuitos.
Palabras clave
Escala geográfica, Niños, Ciudad, Copa del Mundo 2014.
ISSN: 2236-3904
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