NAS TRILHAS DO FILME: a imagem como experiência e a experiência como imagem
Palavras-chave:
Imagem, Trabalho de campo, Paisagem, Experiência, Sacopã.Resumo
O presente artigo tem como objetivo mostrar as relações entre descrição de imagens e trabalho de campo por meio de uma experiência pedagógica prática realizada com alunos do Colégio de Aplicação da UFRJ. Tendo como ponto de partida a pesquisa feita para a execução do documentário Vulgo Sacopã, que retratou as transformações da paisagem de um morro situado na Lagoa Rodrigo de Freitas na cidade do Rio de Janeiro, a prática pedagógica se dividiu em duas etapas. Primeiramente, os alunos foram apresentados a uma série de imagens históricas, buscando estimular a leitura da paisagem como um “texto” e identificar variações na sua interpretação. Posteriormente, foi realizado um trabalho de campo no intuito de percorrer a paisagem estudada e conhecer o personagem principal do filme exibido. Ao percorrer as trilhas do filme com os alunos, foi possível identificar uma série de entrelaçamentos que podem problematizar divisões simplistas entre a paisagem “in visu”, mostrada em sala de aula, e a paisagem “in situ” observada no trabalho de campo.
Palavras-chave
Imagem, Trabalho de campo, Paisagem, Experiência, Sacopã.
ON THE PATH OF THE FILM: Image as Experience and Experience as Image
Abstract
This article aims to show the relationships between the description of images and the conduction of fieldworks considering a practical pedagogical experience performed with students from the Colégio de Aplicação da UFRJ. Taking as a starting point the research conduct to shoot a documentary called Vulgo Sacopã, which portrayed the transformation of the landscape of a hill situated at Lagoa Rodrigo de Freitas in the city of Rio de Janeiro, the pedagogical practice was divided in two stages. First, students were presented to a series of historical images, seeking to stimulate the reading of the landscape as a "text" and identify variations in its interpretation. Later, we went to the fieldwork in order to perform the landscape and meet the main character of the film. By walking in the paths of the film, it was possible to identify a series of exchanges that can problematize simplistic divisions between the landscape “in visu", shown in the classroom, and the landscape "in situ" observed in the field.
Keywords
Image, Fieldwork, Landscape, Experience, Sacopã.
ISSN: 2236-3904
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