Cerrado em cor
Uma prática de ensino-aprendizagem geográfica e arteira nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
DOI:
https://doi.org/10.46789/edugeo.v14i24.1363Palavras-chave:
Geografia Escolar, Cerrado, Arte, Linguagem criadoraResumo
O presente texto almeja compartilhar a prática educativa ‘Cerrado em cor’, inserida em nossa pesquisa de doutorado em andamento. A proposta buscou efetivar, em sala de aula dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, um projeto de ensino-aprendizagem do Cerrado na Geografia Escolar, valendo-se da Arte como linguagem criadora, como práxis. O projeto de intervenção, no qual se insere a atividade relatada, ocorreu em uma escola pública municipal de Goiânia, no estado de Goiás, com educandos do 5º ano do Ensino Fundamental. Realizamos atividades de pinturas, mesclando criações autorais dos educandos e suas aprendizagens sobre o Cerrado, com releituras de obras artísticas de mesma temática. Os trabalhos elaborados compõem as análises da tese em curso, em que propomos analisar as relações entre Geografia Escolar e Arte como linguagem criadora para o ensino-aprendizagem do Cerrado nos Anos Iniciais, vislumbrando conhecimentos emancipadores que contribuam para ressignificações contra hegemônicas de Cerrado.
Palavras-chave
Geografia Escolar; Cerrado; Arte; Linguagem criadora.
Cerrado in color: a Geography and Art teaching-learning practice in the early years of Elementary School
Abstract
This text aims to share the educational practice ‘Cerrado in color’, part of our ongoing doctoral research. The proposal sought to implement a teaching-learning project on the Cerrado in school geography in an Early Years classroom, using art as a creative language, as a praxis. The intervention project in which this activity is included took place in a municipal public school in Goiânia, in the state of Goiás, with students in the fifth year of elementary school. We carried out geographical painting activities, mixing the students' own creations and their learning about the Cerrado with re-readings of artistic works on the same theme. The works produced make up the analysis of the thesis in progress, in which we propose to analyze the relationship between School Geography and Art as a creative language for teaching and learning about the Cerrado in the Early Years, aiming for emancipatory knowledge that contributes to counter-hegemonic resignifications of the Cerrado.
Keywords
School Geography; Cerrado; Art; Creative language.
Cerrado en color: una práctica de enseñanza-aprendizaje de Geografía y Arte en los primeros años de la educación primaria
Resumen
This text aims to share the educational practice ‘Cerrado in color’, part of our ongoing doctoral research. The proposal sought to implement a teaching-learning project on the Cerrado in school geography in an Early Years classroom, using art as a creative language, as a praxis. The intervention project in which this activity is included took place in a municipal public school in Goiânia, in the state of Goiás, with students in the fifth year of elementary school. We carried out geographical painting activities, mixing the students' own creations and their learning about the Cerrado with re-readings of artistic works on the same theme. The works produced make up the analysis of the thesis in progress, in which we propose to analyze the relationship between School Geography and Art as a creative language for teaching and learning about the Cerrado in the Early Years, aiming for emancipatory knowledge that contributes to counter-hegemonic resignifications of the Cerrado.
Palavras clave
Geografía Escolar; Cerrado; Arte; Lenguaje creativo.
Downloads
Referências
ASSUMPÇÃO, Mariana de Cássia. A prática social na pedagogia histórico-crítica e as relações entre arte e vida em Lukács e Vigotski. 2014. 172 f. Dissertação (Mestrado em Educação Escolar) – Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar, Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2014.
BARBOSA, Altair Sales. O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água – Entrevista concedida a Elder Dias. Jornal Opção, Goiânia, 2014. Disponível em: https://www.jornalopcao.com.br/entrevistas/o-cerrado-esta-extinto-e-isso-leva-ao-fim-dos-rios-e-dos-reservatorios-de-agua-16970/. Acesso em: 14 maio 2023.
BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos. A imagem no ensino da arte: anos 1980 e novos tempos. 8. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
BORGES, Helena de Morais. Cidade planejada no cerrado: a ocupação de Goiânia e sua relação com o campo. Revista Territorial – Goiás, [s.l.], v. 4, n. 2, p. 32-45, jul./dez. 2015. Disponível em: https://www.revista.ueg.br/index.php/territorial/article/view/7115. Acesso em: 11 nov. 2023.
BRASIL, Marcos. Lobo guará. Acrílica sobre tela, 2019.
CHAVEIRO, Eguimar Felício. Por uma abordagem territorial do Cerrado: a negação de um bioma diverso, a afirmação de um território desigual – cartas de luta. 2019. 316 f. Tese (Livre-docência) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2019.
DUARTE, Newton. Os conteúdos escolares e a ressurreição dos mortos: contribuição à teoria histórico-crítica do currículo. Campinas, SP: Autores associados, 2016.
KAERCHER, Nestor André. Desafios e utopias no ensino de geografia. 3. ed. 4. reimpr. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009.
MAIA, Cris. Lobo. Acrílica sobre tela, 2012.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Sobre a arte e a literatura. Lisboa: Estampa, 1971.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Tradução de Régis Barbosa e Flávio R. Kothe. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
MORAIS, Eliana Marta Barbosa; ROQUE ASCENÇÃO, Valéria de Oliveira. Uma questão além da semântica: investigando e demarcando concepções sobre os componentes físico-naturais no Ensino de Geografia. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 41, n. 1, 2021. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/65814 DOI: https://doi.org/10.5216/bgg.v41.65814
NAS, Duda. Sem título. Ilustração digital, 2020. Disponível em: https://dudanasart.tumblr.com/. Acesso em: 19 out. 2023.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 2001.
SANTOS, Milton. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Imaginação e criação na infância. Tradução de Zoia Prestes. São Paulo: Ática, 2009.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Psicologia da Arte. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Proposta de Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na Revista Brasileira de Educação em Geografia, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98)
2. A Revista Brasileira de Educação em Geografia tambem segue a "Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre".
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).